sábado, 27 de março de 2010

Um tal de monotrilho...

Uma das apostas para a melhoria do trânsito em São Paulo são os seis projetos de monotrilho já em andamento. Calcula-se investir cerca de 10 bilhões de Reais e 4 anos para sua construção.


-Que troço é esse?

O monotrilho é um trem sobre pneus, movido à energia elétrica e que viaja em vias elevadas (que mais parecem miniminhocões de concreto na paisagem) nas quais alcança a mesma velocidade do metrô.


-De onde veio?

O modelo é utilizado, por exemplo, em parques de diversão como os da Disney. Já está sendo adotado como solução para o trânsito em alguns países.


-Por que veio parar aqui?

O governo e a prefeitura optaram por esse meio de transporte de média capacidade, pois ele custaria mais barato e seria mais rápido de se construir do que novas linhas de metrô que, geralmente, exigem mais tempo e custo para que possam ser construídas no subsolo. Além disso,segundo o diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, Sérgio Brasil, não seria necessário desapropriar os moradores das regiões e haveria menos interferências no trânsito para a construção das pilastras de suporte da via elevada. A obra tem o custo estimado entre R$ 7,7 bilhões e R$ 10,4 bilhões e os 110 Km estariam concluidos a partir de 2010 até 2013.
Aqui vão algumas fotos e esquemas dele:



Temos 3 alternativas diferentes para o transporte coletivo de superfície: os corredores de ônibus,as linhas de trem e o monotrilho. Diferente dos demais, o monotrilho não exige que moradores sejam retirados de suas casas e, diferentemente dos corredores de ônibus, o trânsito não interfere em sua velocidade. No entanto já li que o monotrilho é também criticado não só pela poluição visual da estrutura de suas vias, mas também pela dificuldade operacional. Imagine o trabalho dos técnicos da manutenção e a dificuldade de se resgatar pessoas nessas vias elevadas caso ocorra uma pane elétrica!!

Acredito sim que o monotrilho seja uma opção interessante para ajudar a solucionar o trânsito, mas é preciso agir com cautela,pois todo e qualquer projeto, por menor que seja, gera um impacto econômico, ambiental e social.


Fontes:

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